Viagens | Praias do Coração #2
Foz do Arelho (Caldas da Rainha, Portugal)
Uma das praias da minha infância, a Foz do Arelho é assim uma espécie de praia bipolar: de um lado o Atlântico, com a ondulação forte típica da zona Oeste; do outro a Lagoa de Óbidos, que na minha meninice era quase uma piscina mas agora, depois de desassoreada, tem água do mar com fartura. Tem também uns passadiços de madeira sobre as dunas, restaurantes, uma avenida larga e bem arranjada, quiosques, mas mesmo assim ainda não perdeu o ar simples e despretensioso que sempre teve.
Grande Anse des Salines (Sainte-Anne, Martinica)
A ilha francesa da Martinica não é um destino propriamente popular entre os portugueses, e é pena porque é uma ilha lindíssima e que não sofre da maior parte dos males do turismo de massas – além de que é também culturalmente muito interessante. As praias são óptimas, sobretudo as do extremo sul da ilha, com particular destaque para as da zona de Saint-Anne, onde as águas são mais calmas. A Grande Anse des Salines é uma praia comprida com a típica forma de meia-lua e todos os atributos habituais das praias caribenhas: água com temperatura que não causa arrepios, areia clara e muitas árvores para descansar à sombra.
Manuel Antonio (Puntarenas, Costa Rica)
Fica perto de Quepos aquele que é o mais conhecido Parque Nacional da Costa Rica, Manuel Antonio de seu nome, e que entre muitas outras belezas naturais abriga no interior uma das praias mais bonitas do país: uma meia-lua de areia branca e fina, água esmeralda, vegetação exuberante e pequenos rochedos estrategicamente colocados para a fotografia – todos os clichés de uma verdadeira praia tropical, e com temperatura da água a condizer. Motivo ainda maior de interesse, nesta praia os humanos são frequentemente brindados com a convivência da restante “bicharada” que habita o Parque – macacos-capuchinho, iguanas, guaxinins, pacas, e outros que tais.
(continua)
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Publicado em Inominável nº 15
por Ana CB autora do blog Viajar. Porque sim