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Revista Inominável

A revista para lá da blogosfera!

Qui | 12.11.15

Percursos no Parque Nacional da Peneda-Gerês (parte I)

Porto – final de agosto: o dia amanheceu cinzento, mas morno! A chuva que ameaçava desde manhã fez das suas lá para os lados de Ponte de Lima. Não fosse a temperatura amena, dir-se-ia que o outono chegara mais cedo. Um passeio pela cidade banhada pelo rio Lima completou a manhã do primeiro dia de viagem. Depois do almoço, no restaurante Encanada, uma foto aqui, outra acolá, e eis-me de novo a caminho da Serra da Peneda (via Arcos de Valdevez).

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A travessia da serra, para além de agradável, constitui uma verdadeira lição de natureza. Durante o percurso foram várias as paragens para apreciar a paisagem e tirar fotografias. Pelo meio ainda houve tempo para colher (e comer) amoras silvestres. Entre o carvalhal e o giestal, estratos arbóreo e arbustivo, a vegetação rasteira, frondosa, rica de fetos e musgos, denuncia abundância de água. De vez em quando, uma vaca “cachena” passeia-se descontraidamente pelas estradas… Para além destes animais, é comum ver nas escarpas os “garranos” e nos baixios as ovelhas “churra”. As aldeias típicas, escondidas nos vales, completam o cenário bucólico.

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No final do dia, o ritual habitual: check-in no Peneda Hotel, descansar um pouco e pôr leituras em dia. Localizado mesmo ao lado do Santuário de Nossa Senhora da Peneda (freguesia da Gavieira, Arcos de Valdevez), num local tranquilo e sereno, as instalações – cómodas e aconchegantes – permitiram o descanso desejado. À tardinha, um passeio pelas redondezas possibilitou descobrir recantos mágicos nas cercanias da serra. O jantar, no restaurante do hotel, acabaria por se revelar uma boa opção, atendendo à distância que seria necessário percorrer, em estrada de montanha, até às localidades mais próximas – Lamas de Mouro e Castro Laboreiro – e à qualidade do cardápio à disposição.

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A segunda parte será publicada dia 16/11/2015.

Texto e fotos de Maria Sebastião, autora do blog Escrita ao Luar e participante no blog Aprender uma coisa nova por dia

(in revista nº 0)

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