Musicalizando | Kate Mirson
Natural de Benavente, Kate Mirson canta desde que se lembra, e sempre se entregou ao que acredita ser o seu sonho: ser cantora.
Autora das suas canções, aprendeu também a tocar guitarra e piano, instrumentos que elegeu para se expressar de forma mais séria.
Experiências em diversos programas de televisão deram-lhe o alento para encontrar a sua própria voz. Um coração partido fez o resto.
Kate explica que “As canções resultam de emoções, de pensamentos. Às vezes não dá para falar com ninguém e prefiro escrever tudo no papel. Muitas destas canções são a minha forma de lidar com as coisas que me vão acontecendo”.
"Broken One" foi o cartão-de-visita de Kate Mirson, tendo-lhe sucedido o tema “Please Don’t Leave Me, e o mais recente single “I Can’t Have You”.
Fiquem a conhecê-la melhor, nesta entrevista de Kate Mirson para a Inominável.
Kate, como te definirias a partir de cada uma destas palavras:
Sonho – Tenho muitos, mas o maior deles é ter uma carreira bem-sucedida
Pensamento – Sempre positivo
Folha de papel – Um desabafo
Piano – Meu confidente
Vida – Perdoando e amando é como quero viver a minha vida
Coração – Tudo o que faço, faço sempre com muito amor no meu coração
Perseverança – Nunca desistir dos meus objetivos
Música – A minha vida
Guitarra – Meu segundo confidente
Amor – O melhor sentimento do mundo
Inspiração – A maior inspiração de todas, o amor.
O teu primeiro single “Broken One” foi inspirado no fim de um relacionamento. É mais fácil escrever quando se tem os sentimentos à flor da pele?
Eu penso que sim, no sentido em que o nosso desabafo é maior, quando os sentimentos estão naquele momento a ser vívidos com maior intensidade, é o momento certo para poder compor uma música, porque é uma maneira de nos libertarmos.
Este single faz parte da telenovela “Jogo Duplo”. Como surgiu essa oportunidade?
Esta oportunidade surgiu por ser um tema alusivo ao amor, que se adaptou perfeitamente nesta telenovela, onde este sentimento muito se encontra.
Em seguida lançaste “Please Don’t Leave Me” e, a 25 de maio deste ano, o single “I Can’t Have You”. São temas que continuam a contar a história de um coração partido?
Em parte sim, de diferentes histórias em diferentes momentos mas de facto de histórias de um coração não partido, mas um pouco sofrido.
Que feedback tens recebido por parte do público, relativamente às tuas músicas?
Tenho tido uma reação muito positiva relativamente às músicas, muitas mensagens de fãs a contar do quanto se relacionam com elas ou o quão gostam delas, estou muito feliz por ter esse feedback.
Optaste por cantar em inglês. Na tua opinião, existem músicas que só fazem sentido e até ganham maior força quando cantadas numa determinada língua, que nenhuma outra lhes confere?
Eu optei por cantar em inglês porque sempre me senti mais confortável, até mesmo em escrever, e a própria composição das músicas sempre me levaram para esse caminho, também porque sou uma pessoa muito ambiciosa e quero tocar os corações de todos, de uma maneira universal em que qualquer pessoa possa entender mensagem nas músicas que canto, mas não desvalorizo a minha língua nativa, e as músicas não dependem do idioma, mas sim do sentimento e da energia que ela quer transmitir.
Podemos contar com o teu álbum de estreia ainda em 2018?
Sim, ainda sem datas definidas, mas é o meu objetivo para breve.
Muito obrigada!
Esta entrevista teve o apoio da Farol Música.
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Publicado em Inominável nº 15
por Marta Segão, autora do blog Marta O meu canto e participante no blog Clube de gatos