DEZ razões para ver o Super Bowl (i)
A final da principal liga de Futebol Americano do mundo, a NFL, acontece no próximo dia 5 de Fevereiro, às 18h30 Eastern Time (23h30 em Portugal). Estas são as minhas 10 razões para assistir ao Super Bowl:
1. O desporto em si é dos mais espectaculares que existem. Claro que eu sou parcial neste aspecto porque (para quem não sabe) jogo Futebol Americano, mas para quem gosta de jogos tensos e rápidos não há muitos assim. As regras necessárias para comprender o jogo são mais fáceis do que parecem, e há a questão de o jogo parar muitas vezes. Mas o tempo de bola corrida junta componentes mentais e físicas que poucos desportos conseguem juntar.
2. Ver com os amigos. Devido às próprias características do desporto, muito propenso a grandes highlights e discussões sobre estratégias, a festa é sempre grande. Claro que a equipa onde eu jogo se junta, todos os anos, num restaurante ou bar para assistir ao jogo, e garanto que não há melhor maneira. Sobretudo para quem não compreende totalmente as regras e quer ver o jogo sem passar por aqueles momentos em que não se percebe bem o que aconteceu, ter ao lado aquele amigo-que-sabe-sempre-tudo-sobre-todos-os-desportos dá jeito.
3. O Super Bowl é o apogeu deste desporto. Em todos os aspectos. Na qualidade das equipas, na espectacularidade da transmissão e em todo o ambiente que se gera à volta deste jogo. Se nunca viram um jogo de Futebol Americano, é por aqui que devem começar.
4. Os snacks. É uma tradição americana juntar os melhores snacks que se conseguirem arranjar para ver este jogo, e eu não vejo porque é que não pode passar a ser uma tradição cá.
5. A transmissão. Ver Futebol Americano ao vivo pode ser difícil, o jogo é muito comprido e tem muitas paragens, mas o talento das televisões e dos comentadores norte-americanos anula isso completamente. Repetições, highlights, explicações das regras, análises e muita emoção na voz melhoram toda a experiência, mesmo para quem não percebe nada do que está a ver.
(continua)
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Publicado em Inominável nº 6
por Alexandre Alvaro