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Revista Inominável

A revista para lá da blogosfera!

Sex | 24.08.18

Viagens | Praias do Coração #5

(continuação)

Sveti Stefan (Montenegro)

Sveti Stefan foi em tempos apenas uma ilhota, que uma dúzia de famílias fortificou e onde construíram habitações para si próprias. O estreito istmo que a liga às praias, com um caminho em pedra, só foi feito mais tarde. Hoje a ilha é de acesso restrito, pois foi cedida há alguns anos à cadeia de hotéis Aman mas uma das praias que fica na costa montenegrina é pública. É uma praia de pedrinha mas não faz mal, que a paisagem compensa o desconforto e há espreguiçadeiras com chapéus-de-sol para quem quiser pagar. Há estacionamento (também pago) e todas as infra-estruturas de apoio que se podem desejar. E a zona entre o arvoredo tem muitos hotéis, casas e apartamentos para alugar – apesar de praticamente não darmos por eles – o que faz de Sveti Stefan um local de férias altamente recomendável e procurado.

 

Tapada Grande (Mina S. Domingos, Portugal)

É considerada desde há vários anos uma das melhores praias fluviais portuguesas, e merece a distinção a todos os níveis. A paisagem circundante é linda, tem parque de estacionamento e infra-estruturas de apoio, areia em quantidade suficiente, chapéus-de-sol e equipamentos para actividades aquáticas. É um verdadeiro oásis, numa zona alentejana pejadinha de lugares bonitos e cheios de interesse, em que as ruínas da antiga mina desta localidade ocupam lugar de destaque.

 

Zlatni Rat (Brač, Croácia)

Uma das praias mais fotografadas e famosas da Europa, é realmente tão bonita quanto as fotografias a retratam. Zlatni Rat significa cabo dourado ou corno dourado, e o nome remete para o seu formato nitidamente triangular, terminando numa ponta arredondada que vai mudando de forma consoante as marés. O acesso faz-se atravessando um enorme pinhal, onde estão espalhados restaurantes, casas de banho e até um parque infantil. Rodeada pelo fantástico azul do Adriático, o encanto desta praia só é um bocadinho quebrado pelo facto de não ter areia mas sim pedrinha miúda. Mas este ligeiro senão é compensado pelo resto: uma temperatura da água igual à do ar, um mar quase transparente de tão límpido e zero ondas. Curiosamente, o nudismo é permitido nesta praia, e sem que haja quaisquer choques: quem dispensa o fato de banho escolhe a zona do lado oeste mais junto ao pinhal, e quem é mais púdico tem todo o resto da praia.

 

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Publicado em Inominável nº 15

por Ana CB autora do blog Viajar. Porque sim

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