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Revista Inominável

A revista para lá da blogosfera!

Qui | 30.03.17

Alice Duarte (ii)

Inominável
 E DELE AS FOLHAS Este não é o tempo de ver para além da árvore. Olho o verde que tapa o horizonte, a gota de chuva que pende da folha. Não é este o tempo de voar para lá da árvore, as asas estão presas à terra por fios leves, leves… Sonhei que podia quebrá-los. Têm a firmeza do pensamento à espera de se dissolverem no húmus antigo. Dele brotará um novo tronco de mim e dele as folhas e dele a libertação das asas para lá da árvore. in “Um pássaro antigo nos (...)
Qua | 29.03.17

Alice Duarte (i)

Inominável
Nasci em Alenquer, na Estremadura, à beira do Ribatejo, no ano de 1949. O que então se chamava escola primária e liceu apanhou-me na zona de Torres Vedras, para onde a família se mudou. Este amor pela escrita deve ter nascido comigo, porque já na escola primária a professora dizia que eu fazia “redações muito bonitas”.    Mais tarde, já transportada para a zona de Lisboa, o facto de ter seguido um curso de engenharia salpicou a minha vontade de escrever com o pensamento (...)
Dom | 15.05.16

A Chuva e o Gato Negro

Inominável
Tenho uma amiga especial que conhece os sonetos clássicos como as palmas sempre frias das suas belas mãos. Chama-se Maria João De Sousa e além da amizade, temos a sorte de partilhar a vizinhança. Assim, o seu passo lento e corpo sempre esfriado e doente e (...)
Sab | 14.05.16

Sonetos e quadros

Inominável
    MARÉ-VIVA Não contava contigo e tu vieste Vestido de pecado e de virtude; Puxaste-me pr`a ti num gesto rude, Mas foi de mel o beijo que me deste E foste-me roubando o que pudeste, Enquanto eu te roubava quanto pude... Sabemos que nenhum de nós se ilude; Se te aconteço, tu me aconteceste! Tão longe estamos já da juventude, Ambos loucos - bem sei, bem mo disseste... -, Como águas presas num qualquer açude Que ouso transpor, porquanto o transpuseste... Que ninguém mais (...)
Sex | 13.05.16

Maria João de Sousa

Inominável
O meu nome é Maria João Brito de Sousa. Nasci em Lisboa, às 21.15h dia 04 de Novembro do ano de 1952, mas fui registada no Concelho de Oeiras por vontade de meu avô, o poeta António de Sousa que, tendo deixado Coimbra para fixar residência em Algés, passou a nutrir profundo afecto pelo Concelho onde desde sempre residi. Decidida a trabalhar e a casar-me cedo, abandonei (...)